NOTÍCIAS - 14/04/2025

Santander: vergonha nacional

Enquanto o país avança em políticas de desenvolvimento sustentável e fortalecimento da economia, o Santander mostra que seus interesses passam longe do bem-estar do povo brasileiro.

Mesmo operando em solo nacional e lucrando bilhões, o banco espanhol segue desmontando direitos, precarizando o trabalho e fechando agências. Em vez de contribuir com empregos dignos e inclusão financeira, aposta na demissão de bancários formais e na substituição por terceirizados que atuam como Pessoas Jurídicas — prática usada para driblar a legislação trabalhista.

Esses trabalhadores perdem acesso a direitos básicos como férias, 13º salário, FGTS, participação nos lucros e até aos programas internos da empresa.

É uma realidade que se espalha por todo o país. No Nordeste, já são cerca de 1.200 terceirizados atuando em empresas do próprio grupo, como Prospera, GetNet, Santander Corretora Câmbio, Santander Corretora Seguros, Tools Soluções e Aymoré Crédito. No Sul, o número chega a 3.850. E no Sudeste, a situação é ainda mais grave: 15.350 terceirizados.

Com isso, o número de bancários formais segue em queda. Em 2023, o Santander tinha 57.775 funcionários no Brasil. Em 2024, esse número caiu para 56.619 — uma perda de 1.156 postos de trabalho. No mesmo período, 96 agências foram fechadas, empurrando clientes para os canais digitais, muitas vezes inacessíveis para idosos e moradores de regiões com baixa infraestrutura tecnológica.

O mais absurdo é que tudo isso acontece enquanto os lucros do banco disparam. Só em 2024, o Santander Brasil registrou lucro líquido de R$ 13,872 bilhões — um salto de 48,6% em relação ao ano anterior. A operação brasileira representou impressionantes 19,3% do lucro global do grupo.

Lucra como nunca, mas entrega cada vez menos. Essa é a lógica do Santander no Brasil.

 

Com informações de SEEB - BA

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