Mais de 3 milhões de clientes podem ter caído em armadilha do Itaú
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Mais de 3 milhões de brasileiros podem ter caído em um esquema escabroso que rendeu, ao Itaú, maior banco privado do país, mais de R$ 3 bilhões. Funcionários de mega lojas, como Ponto Frio, Marisa e Extra, eram obrigados a fazer venda casada de cartão de crédito e outros produtos, muitas vezes sem o consentimento do cliente.
O escândalo foi publicado pelo Portal ICL Notícias, com base em dados do Ministério Público de Minas Gerais, e vem sendo investigado desde 2010. De acordo com a reportagem, envolvia a inclusão sigilosa rendia boas cifras ao banco que cobrava taxas abusivas em serviços não solicitados.
As empresas de varejo também abocanhavam milhões e ainda tinham acesso aos dados dos consumidores. Não à toa, somente em 2018, foram feitas mais de 450 mil reclamações contra o Itaú e os correspondentes bancários, segundo o Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor. Os assuntos “cartão de crédito”, “cartão loja” e “seguro” somaram mais de 32 mil reclamações nos Procons de todos os estados.
A ganância do banco é tanta que, mesmo com inúmeras provas, a defesa alega injustiça à sentença proferida em 2021 pela 5ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte. A decisão reconhece a prática abusiva e determina à organização financeira a restituição em dobro de todos que tiveram valores cobrados indevidamente, bem como aqueles que não tenham conseguido cancelar produtos ou serviços autorizados.
Fonte: SEEB - BA
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