Bancários contra demissões e assédio no Santander

Na terça-feira (04/11), o Sindicato dos Bancários de Feira de Santana se reuniu com os trabalhadores do Santander em uma manifestação em frente à agência da Avenida Maria Quitéria. O ato denunciou o assédio, o adoecimento e as demissões em massa que têm marcado a gestão do banco.
A mobilização ocorreu uma semana após o Santander divulgar seu balanço financeiro. Entre janeiro e setembro deste ano, o banco registrou lucro líquido de R$ 11,52 bilhões, sendo R$ 4 bilhões apenas no terceiro trimestre, conforme balanço publicado na quarta-feira (29/10).
Por trás do desempenho expressivo está uma política de redução do quadro de pessoal e fechamento de agências. Segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), o número de bancários caiu 50,4% nos últimos anos, passando de 36.743 em 2019 para 18.230 em 2024.
Entre junho de 2024 e junho de 2025, o Santander encerrou 558 agências e unidades bancárias, reduzindo o número de 2.446 para 1.888 unidades físicas de atendimento em todo o país.
Boa parte do lucro recorde está relacionada às demissões, ao fechamento de agências, à terceirização irregular e à pressão por metas, que têm provocado sobrecarga de trabalho e adoecimento entre os funcionários.
Os clientes também são afetados. Com menos agências e equipes reduzidas, o atendimento tem se tornado cada vez menos humanizado, enquanto as tarifas continuam elevadas.
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