Itaú: feito para demitir

Na manhã da terça feira (14/10), o Sindicato dos Bancários de Feira de Santana realizou uma manifestação em frente à agência 0443 do Itaú, na rua Conselheiro Franco. A atividade fez parte do Dia Nacional de Luta, promovido por sindicatos e federações de todo o país, para denunciar o verdadeiro modelo de gestão do maior banco privado do Brasil: demissões em série, fechamento de agências, metas inalcançáveis e adoecimento dos trabalhadores.

 

Só no primeiro semestre de 2025, o Itaú lucrou R$ 22,6 bilhões. Mesmo com resultados recordes, o banco segue enxugando o quadro de funcionários e encerrando agências em todo o país. Foram mais de 100 unidades fechadas até julho, enquanto centenas de bancários foram desligados. Os que permanecem enfrentam sobrecarga, cobrança por metas irreais e crescimento dos casos de adoecimento físico e mental.

 

Em Feira de Santana, o sindicato tem recebido diversas denúncias relacionadas à pressão extrema, cortes e condições precárias de trabalho. A situação se agravou com o fechamento da agência da Avenida Maria Quitéria, em julho, o que gerou ainda mais sobrecarga para os trabalhadores das unidades restantes.

 

O Itaú, apesar do discurso moderno, aposta num modelo que sacrifica trabalhadores para ampliar ainda mais os lucros. O banco que diz ser “feito para você” tem se especializado, na prática, em ser feito para adoecer e demitir.