COE pede revisão nas demissões do Itaú

Diante do anúncio de mais de mil demissões realizado pelo Itaú, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) se reuniu com a direção do banco nesta terça-feira (09/09) para exigir a revisão das dispensas. A instituição, no entanto, se comprometeu apenas a avaliar os casos de trabalhadores adoecidos.
O banco, que registrou lucro de R$ 22,6 bilhões apenas no primeiro semestre deste ano e não atravessa qualquer cenário de crise, justificou as demissões alegando “baixa aderência ao home office”. A decisão foi tomada após monitoramento de mais de seis meses sobre os funcionários em regime híbrido ou remoto.
Para a COE, a conduta do Itaú é inaceitável, já que os empregados não receberam sequer advertência, nem tiveram espaço para defesa ou contestação. O movimento sindical também não foi comunicado previamente.
Durante a reunião, a comissão cobrou a abertura de negociação sobre o Acordo de Teletrabalho, que expira em dezembro, e exigiu maior transparência nas medidas adotadas pela empresa. Além da reversão das dispensas, a entidade reivindica novas contratações para enfrentar a sobrecarga de trabalho e proteger a saúde dos bancários.
Apesar do lucro recorde, o Itaú segue a lógica dos bancos privados de cortar postos de trabalho para reduzir custos. Nos últimos 12 meses, foram eliminados 518 empregos.
Com divulgação do INPC, veja como fic...
Itaú das mil demissões