Sindicato protesta contra fechamento de agência do Bradesco em Camaçari

Nesta quinta-feira (13/03), os diretores do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Vênas Filho, Florencio Mattos, Rubenilson Mascarenhas e Rildo Kleber, participaram de um ato contra o fechamento da maior agência do Bradesco em Camaçari, cidade com mais de 300 mil habitantes. A unidade será fechada até o dia 11 de abril, decisão que não foi discutida com o movimento sindical.
O protesto chamou a atenção para os impactos negativos que a medida causará, especialmente para idosos e pessoas com mobilidade reduzida, que terão dificuldades de acesso aos serviços bancários. Além de Camaçari, outras duas unidades no estado, em Ipecaetá e Palmeiras, também serão encerradas.
O sindicato local buscou apoio da Prefeitura e da Câmara de Vereadores para pressionar o banco a rever a decisão, enquanto em outras cidades, entidades sindicais também estão organizando ações para evitar novos cortes.
O diretor do Sindicato dos Bancários de Feira de Santana, Vênas Filho, reforçou a importância da mobilização e criticou a decisão do banco. "Foi promovida uma grande manifestação contra o fechamento da agência do Bradesco. A federação, juntamente com os sindicatos de Camaçari, Feira de Santana, Ilhéus e Salvador, se fez presente protestando contra esse absurdo. Essa agência tem mais de 50 anos e seu fechamento ameaça vários pais de família e funcionários."
Ele também destacou o crescimento econômico do município e a contradição da decisão do banco: "Camaçari tem mais de 300 mil habitantes e está em pleno crescimento com a instalação de uma grande fábrica de automóveis. O Bradesco, de forma equivocada, decidiu fechar a agência, ignorando a realidade da cidade. Estamos fazendo de tudo para que essa agência não seja fechada, para manter os postos de trabalho e garantir um atendimento digno à população."
O Bradesco obteve quase R$ 20 bilhões de lucro em 2024, o que torna a decisão ainda mais controversa, considerando o impacto que o fechamento das agências terá sobre a população e os trabalhadores. O movimento sindical continua firme na defesa do direito ao trabalho e ao atendimento de qualidade.
Por João França
Com informações de SEEB-BA / FEEBASE.
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