Financiários cobram igualdade no setor

A representação dos financiários cobrou da Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), durante a terceira negociação da campanha salarial, nesta sexta-feira (12/07), igualdade salarial e de oportunidades no setor financiário.
Em atendimento ao pedido dos trabalhadores, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apresentou levantamento elaborado a partir da Rais (Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego, de 2022, que comprova as desigualdades.
Em todo o país, os negros representam 55,5% da população, no setor financiário 68,25% se autodeclararam brancos e 22,06% negros. Diferença também na remuneração. Os negros recebem 69,7% do salário médio dos trabalhadores brancos, diferença de 30%.
Embora as mulheres representem 52% do total da categoria, ganham 57,29% da remuneração mensal média paga aos homens. O setor tem ainda baixa contratação de PCDs (Pessoas com Deficiência), que compõem apenas 1,93% de toda a categoria.
Presente na negociação, o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade, afirmou que foi feita a cobrança do "Rosto dos financiários", pesquisa para obter um perfil mais detalhado dos trabalhadores do setor, uma reivindicação antiga do movimento sindical.
As financeiras se comprometeram a enviar aos sindicatos a listagem com as informações sobre os financiários. A Acrefi também disse que vai reforçar a comunicação com as empresas que não estão na mesa de negociação, mas fazem parte da Associação para que forneçam os dados. A próxima reunião acontece no dia 16 de julho, às 9h.
Fonte: SEEB - BA
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