Itaú se recusa a rever demissão em massa

Em reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE) nesta segunda-feira (15/9), a direção do Itaú se recusou a rever a demissão de cerca de 1.000 funcionários que trabalhavam em sistema hibrido ou home office. Os representantes dos bancários pediram explicações sobre as formas de monitoramento dos funcionários, uma vez que muitos alegam que trabalhavam de acordo com o combinado e ainda receberam promoções e prêmios pela performance. Ainda assim foram demitidos.
Diante da postura intransigente, o movimento sindical vai seguir denunciando a demissão em massa e buscando formas de reverter a situação com uma ação na Justiça.
O movimento sindical realizará também um dia nacional de luta nesta quarta-feira (17/9), para denunciar as demissões e fechamento de agências do Itaú. Em Salvador, a manifestação será na agência da avenida Tancredo Neves, a partir das 9h.
MPT abre investigação
O Ministério Público do Trabalho (MPT) abriu investigação para apurar as recentes demissões de cerca de mil funcionários do banco Itaú. O procedimento atendeu a uma representação protocolada pela deputada federal Érica Hilton (PSOL-SP), na última quinta-feira, 11de setembro.
O MPT informou que iniciou o procedimento investigatório e deu à empresa o prazo de 10 dias para apresentar documentos, entre eles a relação dos empregados desligados nos últimos meses no estado de São Paulo, em decorrência de eventual monitoramento.
O movimento sindical vai acompanhar de perto a investigação do MPT.
Fonte: FEBBBASE
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