Caixa: função social em risco

O encerramento de agências da Caixa reflete uma política nacional de reestruturação que transforma unidades físicas em digitais ou simples postos de atendimento. Por trás do discurso de “eficiência”, o que se vê é a retirada silenciosa da presença do banco público dos territórios, prejudicando a população mais vulnerável e aprofundando desigualdades.
Essas medidas atingem diretamente quem mais depende do atendimento presencial: idosos, pessoas com baixa escolaridade, trabalhadores informais e moradores de periferias, que não têm acesso pleno ao digital. Para os empregados, as mudanças vêm acompanhadas de instabilidade, transferências forçadas e sobrecarga de trabalho. Já para a sociedade, o impacto é claro: desmonte do papel social da Caixa, queda na qualidade do atendimento e retrocesso no desenvolvimento local.
Uma agência fechada é mais do que uma porta com cadeado, é uma negação do compromisso com políticas públicas essenciais como o Bolsa Família, o FGTS e o Minha Casa, Minha Vida. A Caixa, mesmo em unidades que não apresentam lucro imediato, cumpre função estratégica no combate à pobreza, na inclusão bancária e na construção de uma sociedade mais justa.
Fechar agências em nome da lucratividade é se render à lógica do mercado, deixando para trás a missão pública que justifica a existência da Caixa. Sindicatos dos Bancários dialogam com a Superintendência, que afirma buscar alternativas para realocar os colegas afetados.
Fonte: SEEB - BA
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