Fechamento de agências, metas abusivas e segurança precária: COE Itaú pressiona banco por respostas

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com representantes do banco em São Paulo para discutir temas sensíveis aos trabalhadores. Entre os principais assuntos estiveram o fechamento de agências, metas do programa GERA, segurança nos Espaços de Negócios, banco de horas e realocação de funcionários.
A COE demonstrou preocupação com o encerramento de mais de 120 unidades e outras 55 em fase de fechamento, cobrando que o banco reavalie os critérios usados, principalmente em locais onde as agências ainda são lucrativas e fundamentais para a população. O Itaú alegou que considera o perfil digital dos clientes e a rentabilidade.
As metas do programa GERA também foram alvo de críticas, devido à falta de transparência e à desproporcionalidade entre agências de tamanhos diferentes. O banco prometeu fazer lives explicativas e ajustar metas em casos específicos como licenças ou férias. Em relação à segurança, a COE denunciou a ausência de vigilantes e portas de segurança nos Espaços de Negócios, além do abastecimento interno de caixas eletrônicos, o banco se comprometeu a buscar soluções estruturais.
O encontro também tratou do crescimento nas conciliações via CCV, da compensação de horas extras (com aumento no índice para domingos e feriados) e da situação dos funcionários em processo de realocação. Uma nova rodada de discussões está prevista para tratar de demissões, contratações e aprofundar os debates sobre os modelos de agência e segurança.
"A reunião foi bastante produtiva, conseguimos alinhar a questão do banco de horas, que seja intensificado o treinamento aos funcionários e gestores para que a compensação das horas extras não seja feita de forma arbitrária, abrimos espaço para que o banco reveja o fechamento de agências significativas que será super prejudicial aos funcionários, a população local e clientes, solicitamos melhorias no Gera que ainda não foram corrigidas e alertamos à falta de segurança nas agências de negócios. O banco acatou nossas reivindicações. Agora iremos acompanhar o cumprimento do que nos foi prometido.", disse Luciana Dória, dirigente da FEEB BASE e integrante da COE Itaú.
Fonte: Contraf
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