Bancos fecharam 1.197 vagas no 1º trimestre de 2025

Mesmo com lucros crescentes, os bancos continuam reduzindo seus quadros de funcionários. Apenas no primeiro trimestre de 2025, foram encerrados quase 1,2 mil postos de trabalho, com destaque para março, que concentrou mais de 90% desse total. Em um ano, o corte chegou a 7.473 vagas, segundo levantamento do Dieese a partir dos dados do Novo Caged.
As instituições classificadas como Bancos Múltiplos com Carteira Comercial lideraram as demissões, com mais de 5,4 mil vagas extintas. A Caixa Econômica Federal respondeu por grande parte desse número, reflexo dos sucessivos Planos de Desligamento Voluntário promovidos recentemente.
As funções mais atingidas estão no núcleo da atividade bancária, como caixas, escriturários e gerentes. Houve impacto também nas áreas administrativa e de atendimento ao público, ainda que em menor proporção.
Em sentido oposto, a área de Tecnologia da Informação foi a única com expansão significativa, com mais de 1,8 mil vagas abertas no mesmo período. O dado reforça a mudança de perfil do setor, que investe em digitalização enquanto elimina postos tradicionais.
Além das demissões, preocupa a baixa inserção de novos trabalhadores no setor. Apenas 4% das admissões registradas envolvem reintegrações, e não houve aumento expressivo na contratação de jovens em primeiro emprego. O restante das entradas foi por reemprego — ou seja, trabalhadores que já haviam passado pelo setor.
A movimentação reforça a necessidade de organização da categoria para defender o emprego bancário, ameaçado pelo fechamento de agências e pela substituição do atendimento presencial por canais digitais.
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