Bradesco lucra R$ 5,86 bi, mas segue demitindo

O Bradesco registrou um lucro líquido recorrente de R$ 5,864 bilhões no primeiro trimestre de 2025, um crescimento de 8,6% frente ao trimestre anterior e de 39,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar do excelente resultado, o banco segue fechando agências e demitindo funcionários, sem se importar com a qualidade do atendimento e as condições de trabalho.
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) alcançou 14,4%, um acréscimo de 3,9 pontos percentuais em 12 meses. A Carteira de Crédito Expandida superou R$ 1 trilhão ao fim de março, um crescimento de 12,9% em doze meses. As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias somaram R$ 7,3 bilhões, alta de 5,9% em um ano.
Segundo o banco, o desempenho positivo foi puxado pela elevação do resultado operacional em 51,5% no ano, com destaque para o crescimento da receita (+15,3%), da margem financeira (+13,7%) e da margem com clientes (+15%), impulsionada em parte pela expansão da carteira de crédito.
Apesar do lucro expressivo, o Bradesco manteve sua política de redução de agências e postos de trabalho. Em 12 meses foram encerradas as atividades de 420 agências, 891 postos de atendimento e 81 unidades de negócios.
O banco também fechou 2.269 postos de trabalho, sendo 657 apenas no primeiro trimestre de 2025. Ao final de março, a holding contava com 83.365 funcionários, dos quais 71.953 estavam no Bradesco. O banco justifica os cortes como parte de um movimento de “ajuste no custo de servir” e “reforço nas áreas de tecnologia, operações e negócios”.
Fonte: FEEBASE
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